sábado, 11 de outubro de 2008

Arquipélago dos cumes

No quadro estantio
os cumes som ilhas num mar de vapor branco
ourelado de raios de bebop,
cantis de espinha dorsal
entre mato baixo e pedregulho.

Quero voar numha gamela,
deixar o meu ronsel na brétema
até chegar a umha alpina Micronésia,
exalar centos de ínfimas ras de cristal.

Descer pom-me vertigem,
é pesadelo, deixar este mundo
de teitos insulares.

Abaixo, além da névoa,
moram os homes e as mulheres.

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