A garrafa gostava da praia hipotética
porque ali talvez alguém leria a sua mensagem.
O sonho leva-o a estar só na noite
no cruzamento dos caminhos
se calhar ao pé do cruzeiro
numhas frias cinco da manhá estivais.
Pode ser que nom lembre o mar de erva
dos antergos e dos ralos,
que se perda entre a espessura
considerando a imagem.
Abaixo todo é mais doado
ninguém pensa, mas todo é mais doado
e embarga-o esse ar de fundo de oceano.
E sabe a garrafa
Que nunca há de chegar à praia.
sábado, 11 de outubro de 2008
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