Pobre meu caderno
por ter que cangar co peso
das frustraçons que eu extirpo,
por aturar-me, sós no quarto, ti e mais eu,
clorofila e cloratita,
ranhando em papel mesto o proído dum mosquito
nas tépedas noites da desorde
procurando algumha gándara distante,
atoutinhando a porta
dalgum inferno habitado
testa contra testa, se és meu leme
serei teu tripulante.
(Adicado à quietude dos encoros nas noites de inverno).
15 Agosto 2007
sábado, 11 de outubro de 2008
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1 comentário:
Teu caderno tem sorte.
Todas temos crises existenciais, mas podemos ter berros salvagens, e verbas rebeldes, idealistas, que algúm día chegarám polas correntes dos ríos pola esquerda verdadeira dende o rural até a contaminaçom da cidade onde habita a maioria da gente...
Há eco nalgures, asegúrocho. E as ondas expandem-se.
(Isto de ser de povo e vir dumha gherrilheira comarca é o que tem!)
Agardo que esteas bem. Umha aperta.
Bidueira
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